"Eis que continuarei a realizar uma obra maravilhosa no meio deste povo" (Isaías 29 -14)
DECLARAÇÃO DE FÉ.
- CREMOS NA BÍBLIA COMO PALAVRA DE DEUS, AUTORIDADE COMPLETA, SUFICIENTE E INERRANTE.
- CREMOS NO DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO.
- CREMOS NA SALVAÇÃO PELA GRAÇA, UNICAMENTE POR INTERMÉDIO DA FÉ NA PESSOA DE JESUS CRISTO.
- CREMOS NA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO PARA CONVENCER O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO.
- CREMOS NA IGREJA COMO CORPO DE CRISTO, DA QUAL ELE É O CABEÇA.
- CREMOS NO DEUS CRIADOR E QUE A NATUREZA REFLETE A SUA GLÓRIA.
- CREMOS NO MODELO DE FAMÍLIA COMO DEUS A CRIOU ORIGINALMENTE.
- CREMOS NA NECESSIDADE DE CONGREGAR E DE ESTABELECER O VÍNCULO ATIVO COM A IGREJA LOCAL.
- CREMOS NO EXERCÍCIO DA VIDA CRISTÃ INTEGRAL, EM SANTIDADE E OBEDIÊNCIA A DEUS E À SUA PALAVRA.
- CREMOS QUE O MINISTÉRIO DE ACAMPAMENTO PODE FORTALECER A FÉ E A COMUNHÃO, AUXILIANDO NA EDIFICAÇÃO DA IGREJA.
Nossa História
1 - A SEMENTE
Em 1973, um grupo de jovens da Igreja Presbiteriana de Furnas participou de um encontro no acampamento da MPC (Mocidade para Cristo – BH). Com a boa experiência vivida, surgiu a ideia de realizar um retiro no feriado do carnaval do ano seguinte. Assim, em 1974, a Igreja Presbiteriana de Furnas realizou um retiro espiritual no sítio dos irmãos José de Oliveira Paula e Guiomar de Oliveira Paula. Este encontro motivou os irmãos a continuar realizando acampamentos.
2 - A CONFIRMAÇÃO DE DEUS
Na tarde de domingo do dia 26 de janeiro de 1975, na residência de Mário Gonçalves chaves e Neiva Tamar Chaves, em Furnas, numa conversa informal com os irmãos Samuel Pimenta Viana e Maria Alice, foi colocada a necessidade de um local para realizar o retiro daquele ano com os jovens da igreja. O casal citado ofereceu seu sítio. Alguns dias depois, uma equipe da igreja de Furnas visitou o local, decidindo, então, que seria realizado ali.
Algumas dificuldades surgiram. O feriado de carnaval se aproximava e chovia muito naqueles dias. Este quadro comprometia a realização do retiro, pois, da rodovia até o sítio eram 6 km de estrada de terra, a qual estava cheia de lama, o que impossibilitava a passagem de veículos. Isto causou muita preocupação, e um grupo de irmãos tomou a iniciativa de reunir em oração pela madrugada durante uma semana. A chuva não cessava, e a ideia de não realizar o acampamento começava a crescer. Na manhã de sábado, primeiro dia do acampamento, um grupo de irmãos reuniu-se na casa do presbítero Alcidino Simeão Araújo em Furnas, clamando a Deus para que falasse sobre Seu propósito. Um ato de fé foi feito. Por sugestão do presbítero, escreveram a palavra “sim” em um papel e a palavra “não” em muitos outros. No meio deste clamor, foi retirado, por uma criança, um dos papéis, e o grupo creu na manifestação de Deus, pois a palavra foi “SIM”. A resposta veio!
Assim, em 1975, a Igreja Presbiteriana de Furnas realizou, juntamente com a Igreja Presbiteriana Independente de Alpinópolis, Igreja Presbiterianas de Passos e Igreja Presbiteriana de Itaú de Minas, o retiro espiritual daquele ano com um total de 54 acampantes, num encontro muito abençoado por Deus.
Após o encerramento do retiro, alguns irmãos da igreja reuniram-se novamente na casa do presbítero Alcidino para agradecer a Deus por tudo que ele havia feito naqueles dias, e houve mais um ato de fé. O grupo pediu que Deus falasse através de um versículo que seria retirado da Caixinha de Promessas. E a palavra veio: “Eis que continuarei a realizar uma obra maravilhosa no meio deste povo” Isaías 29:14. Assim, a igreja permaneceu firme no propósito de sempre realizar acampamentos nos feriados de carnaval.
3 - A FORMAÇÃO DO MINISTÉRIO
Diante destes fatos, começou a movimentação para organizar o Acampamento. No ano de 1976, após a realização do retiro que aconteceu no mesmo local do encontro de 1975, Mário Chaves, ocupava o cargo de conselheiro de jovens da igreja de Furnas e, sob sua liderança espontânea, algumas reuniões aconteceram com as pessoas mais ligadas ao acampamento, tratando da criação e estruturação da entidade. Neste tempo já se havia decidido que o nome do acampamento seria Betel, que foi sugerido por Maria Alice, esposa de Samuel.
A mobilização na igreja de Furnas e dos irmãos da igreja de Alpinópolis foi intensa para formação de equipes de trabalho e melhorias na estrutura do local , que teve apoio também entre irmãos da igreja de Passos e Itaú de Minas. No ano de 1977, realizou-se o retiro no mesmo sítio com algumas melhorias na estrutura e o encontro contou com a presença de acampantes de outras cidades da região, sendo elas: Paraíso, Monte Santo, Glória, Nova Rezende, Capitólio, Piumhí, Cássia e Conceição Aparecida. No mesmo ano, novas reuniões foram feitas para a formação da entidade.
No dia 13 de novembro de 1977, sob a direção de Mário, na Igreja Presbiteriana Independente de Alpinópolis, reuniram-se diversos elementos ligados à organização do Betel, para sua primeira eleição. Sua primeira diretoria foi assim constituída: Mário Gonçalves Chaves (Presidente / IPB Furnas), Samuel Pimenta Viana (Vice-Presidente / IPI Alpinópolis), Neiva Tamar Chaves (Secretária / IPB Furnas) e Leilda Gonçalves Chaves (Tesoureira / IPB Furnas).
Eleita a diretoria, nesta reunião, decidiu-se pela organização jurídica do Acampamento evangélico Betel e também pela aquisição de uma área para a construção de sua sede própria. No ano de 1978, o retiro foi realizado com a equipe constituída pela diretoria, e teve os seguintes elementos: Francisco Brasileiro, Rev. Ronan Pereira, Dora Pimenta, Maria Alyce e Alberto Gonçalves (Equipe Espiritual e Conselheiros); Marlos Roberto, Antonio Carlos (Indio), Luciane Freire, Eliana Chaves, Sulamita Arantes e Izabel Almeida (Equipe Social); Benedito Cruvinel, Milton Duarte, Leila Freire e Alcina Gonçalves (Recepcionistas); Delcídio Chaves (Tio Baiiano), João Batista Pereira (Sr. Joãozinho) e Samuel Viana (Equipe de Construção).
No mesmo ano elaborou-se o estatuto do acampamento, que foi aprovado em assembleia no mês de julho, e publicado pelo Jornal Minas Gerais em 26 de outubro de 1978, com o nome de Associação Acampamento Evangélico Betel.
4 - A CONSTRUÇÃO DA SEDE PRÓPRIA
Através da doação de uma área, feita por Mário e Samuel, o ministério começou os preparativos para construção de sua sede. Os retiros continuariam sendo realizados no sítio do irmão Samuel até a construção da sede.
Várias campanhas foram feitas através da equipe do Betel, visitando irmãos em diferentes cidades da região e cidades mais distantes também. Algumas festas foram realizadas para o levantamento de recursos. Dentre elas houve algumas muito marcantes como as 3 festas do milho verde, onde as pessoas pagavam um ingresso e passavam uma tarde saboreando produtos feitos com milho verde. Com tudo isso, iniciou-se, sob a responsabilidade de Delcídio G. Chaves (Tio Baiano), no ano de 1979, a construção da sede do Acampamento Evangélico Betel.
Em 14 de junho de 1979, realizou-se o lançamento da Pedra Fundamental, com a presença dos Pastores: Marcelo Pereira, Nicanor Xavier, Jairo Borges e Jairo Marques, assim como 12 presbíteros e muitos outros irmãos de toda região. A construção durou cerca de dois anos e, em 1981, foi realizado o primeiro retiro na nova sede. Neste local, realizam-se os encontros até o dia de hoje.
